COMO LIDAR COM MEU FILHO ADOLESCENTE, diante de tanta informação?


Como lidar com o meu filho adolescente diante de tanta informação?

Sou Renata Ribeiro, educadora parental, facilitadora de relações familiares e mãe de 3 jovens de 23, 21 e 15 anos e nesse blog quero te ajudar a entender e a desvendar os mistérios e desafios da adolescência.

Ser mãe de adolescentes é um desafio constante que nos confronta com a necessidade de equilibrar amor incondicional e compreensão, com limites firmes e orientação, ao mesmo tempo em que buscamos nos reinventar como mães e permitir que nossos filhos se tornem indivíduos independentes e autônomos.

Reconhecemos que a adolescência é um período desafiador, tanto para os adolescentes quanto para os pais. Sabemos da importância de uma comunicação aberta e respeitosa, de estabelecer limites claros, mas flexíveis, e de cultivar um ambiente de apoio emocional. 

É imprescindível a necessidade dos pais se informarem sobre as questões enfrentadas pelos adolescentes atualmente, como uso das redes sociais, pressão dos pares e desenvolvimento da identidade, a fim de oferecer um suporte adequado nessa fase crucial da vida.

Observando o comportamento, criando diálogos abertos e debatendo em casa os assuntos para fazer com que eles reflitam.

Nos estudos das ciências do desenvolvimento humano que li no scielo.com, o conceito de adolescência surge, segundo Ariès (1986), no século XVIII e ganha difusão no século XX. Influenciado pelo darwinismo, Hall (apud GALLATIN, 1978) descrevia a adolescência como um período de “tempestade e tormenta”, em virtude da eclosão da sexualidade, repleto de turbulências, mudanças inesperadas de humor, impulsividades repentinas.

Esse modelo foi progressivamente superado, embora tenha deixado representações fortemente marcadas no imaginário coletivo.

Erik Erikson (1976) traz uma abordagem da adolescência calcada no conceito de identidade. Para ele, no decorrer do ciclo vital, o ser humano vive oito idades, com crises nucleares de caráter normativo, que vão burilando a identidade psicossocial. Esta é mutável até o final da vida, mas o momento crucial da sua definição é exatamente a adolescência (5ª idade), em que a crise vivenciada é a da identidade x difusão de papéis.

Propõe que a sociedade ofereça ao adolescente uma “moratória”, tempo para que ele experimente idades transitórias, resolva resíduos dos conflitos das idades anteriores, consolide a identidade adulta. Essa moratória permite, segundo o autor, a vivência de uma adolescência mais tranquila:

"A adolescência, portanto, é menos “tempestuosa” naquele segmento da juventude talentosa e bem treinada na exploração das tendências tecnológicas em expansão e apta, por conseguinte, a identificar-se com os novos papéis de competência e invenção e aceitar uma perspectiva ideológica mais implícita. (ERIKSON, 1976, p. 130)."

Como profissional da Parentalidade, vou deixar aqui algumas das estratégias que você pode incluir no cotidiano da sua família para melhorar essa relação. 

Existem várias estratégias eficazes que os pais podem aplicar no cotidiano para lidar com os desafios da adolescência. 

Algumas delas incluem:

1. Comunicação aberta: Estabelecer um ambiente de diálogo aberto, onde os adolescentes se sintam confortáveis para expressar seus pensamentos e sentimentos, e os pais possam ouvir sem julgamentos.

2. Estabelecimento de limites claros: Definir limites e regras consistentes, garantindo que os adolescentes compreendam as expectativas e consequências de suas ações.

3. Encorajamento da autonomia: Permitir que os adolescentes assumam responsabilidades progressivas e tomem decisões dentro de limites adequados, promovendo o desenvolvimento de sua independência.

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