SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA - Como falar sobre esse assunto?


 
Como entrar nesse assunto sem assustar nosso adolescente? 

Sou Renata Ribeiro, educadora parental, facilitadora de relações familiares e mãe de 3 jovens de 23, 21 e 15 anos e nesse blog quero te ajudar a entender e a desvendar os mistérios e desafios da adolescência.

Pois é, precisamos pensar nisso!

O que não devemos deixar acontecer é que eles descubram tudo sozinhos e na internet.

Você sabia que 60% dos adolescentes que participaram de uma pesquisa anônima que fiz no início do mês de abril responderam que: “nunca conversaram sobre sexualidade e sexo com os pais.

E esses mesmos adolescentes relataram que acham necessário que essa conversa aconteça.

Sim, eles querem ouvir dos adultos, que cuidam deles, sobre esse assunto. Querem essa orientação dentro de casa!

Sabe por que? Porque eles precisam criar esses laços, sentir segurança, pertencimento e estar conectados com a família. Mas não vão falar isso para nós!

Nesse post quero te fazer pensar em como você pode iniciar uma conversa sobre esse assunto em casa:
Tenha uma conversa sincera e clara com seu adolescente, assim que ele demonstrar que o interesse por esse assunto chegou. Esteja aberta e utilize uma linguagem simples, fale o óbvio!

Conversar com seu filho sobre sexualidade e sexo é crucial para fornecer informações precisas e ajudá-lo a desenvolver uma compreensão saudável sobre esses assuntos. Inicie a conversa de forma aberta, acolhedora e sem julgamentos, criando um ambiente seguro para que ele possa fazer perguntas e expressar suas preocupações.

Lembre-se de adaptar a conversa à idade e maturidade do seu filho, fornecendo informações adequadas e respeitando sua privacidade. Esteja preparado para ouvir atentamente, oferecer orientação e compartilhar seus próprios valores, enfatizando a importância do consentimento, do respeito mútuo e do uso de métodos contraceptivos para uma sexualidade responsável.

Compartilhe com mais mães 😉 pois essa conversa é necessária para que esse adolescente faça escolhas conscientes.

Por aqui tive essa conversa com meu filho de 23 anos quando ele tinha 15 anos, foi um tanto “constrangedora” mas gerou um jovem consciente e respeitoso.

O Gabriel, meu filho de 21 anos não recebeu isso… foi uma das maiores falhas da minha vida, e ele relatou que poderia ter acontecido.

Já a Isa, ainda estamos no processo… indiquei uma leitura, já levei ao médico e estamos no caminho gerando conexão e confiança para que ela permita nos ouvir mais sobre esse assunto.

Você é mãe de menino ou menina? Sabe a importância de levar a uma consulta ao Hebiatra , Ginecologista ou urologista?

O que precisamos fazer é buscar conhecimento, ler mais sobre o assunto e não permitir que os nossos adolescentes aprendam sozinhos e sem orientação.

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